segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Crônicas de um magro falante - nº 2

O Show de Júlio Lima

Com o nome de “Há sempre música”, não teria como o cantor Julio Lima, responsável por compor mais de 500 músicas autorais, oferecer outra coisa, a não ser canções de qualidade e uma apresentação repleta de surpresas no palco da Casa da Ribeira. Era noite de domingo, por volta das 20h 30min quando iniciava o show de lançamento do CD de Júlio lima, “Há sempre música”.

Os últimos espectadores terminavam de lotar os espaços da diversificada platéia que aguardava o show do artista e no palco da casa, o público percebia sobre os músicos, focos de luzes sobre cada um, ao fundo uma simples ambientação composta por CDs e saindo do camarim, em direção aos olhares do público a atração da noite, Júlio Lima. A todo tempo era possível ver o que acontecia nos bastidores, o que não durou muito tempo já que o cosmopolita pegou seu microfone e fez da música sua arma de protesto, amores e sentimentos.

Durante sua apresentação o cantor brincou com a música durante todo o tempo, mostrando diversas nuances de ritmos e estilos que é possível fazer aqui na cidade, com ou sem patrocínio, chegando a beber cachaça no palco em aniversario aos cachês atrasados dos artistas. Os aplausos vieram, e a cada canção mais aplausos tomavam conta da casa da ribeira.

Com a participação de convidados de alto nível o show se fez completo, um dos destaques foi a participação do grupo pau e lata, em que Julio Lima apresentou a canção Enlatado, composta para o grupo. No final de tudo as músicas do cosmopolita resulta em uma mistura que dá certo e que não se deve guardar na pratileira, se deve consumir, sem moderação.

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